sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

A morte de Stan Lee

Posto aquele que considero meu melhor e mais expressivo texto de 2018. A morte do criador de tantos e tantos heróis fantásticos nesse ano de 2018 tem um simbolismo pavoroso e assustador frente a nossa realidade politica e social.
Aguardemos os próximos capítulos.



Hoje a comunidade nerd tá de luto. Stan Lee morreu. Talvez eu não seja o maior conhecedor do seu trabalho, da sua bibliografia, nem seu maior fã. Mas certamente sinto enorme gratidão e entusiasmo com suas ideias expressas por histórias. Não acho que eu vá ter filhos um dia. Mas se eu tivesse, minha educação seria toda baseada em valores morais dos quadrinhos. Diga-se de passagem, nossa sociedade precisa disso.
“Grandes poderes trazem grandes responsabilidades”
A famosa frase do homem aranha não é apenas uma ideia solta. As palavras têm significado. Ainda mais nesse mundão tão estranho em que vivemos; nesse brasilzão em que seu maior líder promete que “as minorias vão se curvar as maiorias”. Atualmente falamos muito em privilégios e no reconhecimento disso. Eu mesmo demorei para entender que nascer branco em um país/ mundo ainda muito racista é um privilégio, uma espécie de poder. -Isso só para citar um exemplo- Minha educação nerd sempre me fez parar e questionar o meu papel em tudo isso.
Minha educação nerd sempre me fez problematizar a história do Magneto. Mutante judeu sobrevivente de Auschwitz e que teve a família morta por humanos. Certamente para um cara desses tem belas razões para odiar a nossa sociedade. Diferente de seu grande amigo, Charles Xavier, um mutante privilegiado, acadêmico e que defende a convivência pacífica de humanos e mutantes.
Por princípios, concordo com Xavier. Mas analisando pela ótica e pelas dores de Magneto, simplesmente não consigo convence-lo que Xavier está certo. E eu sempre achei interessante essa analogia que existe em relação ao ódio do Magneto com a humanidade se comparado a várias histórias de violência existente em nossos contextos. Em grandes manifestações, é fácil dizer que depredar patrimônio público é um erro. Eu concordo com essa afirmativa. Difícil é problematizar o que está por trás disso. Pensar nisso me fez crescer profissionalmente, entendendo processos de resistências que algumas pessoas demonstravam comigo por conta do simbolismo que carrego e exerço.
As ideias de Stan Lee me ajudaram a entender e a me portar no mundo. Acredito que esse cara fez e faz gerações sonharem com dias melhores. Realmente não acredito que os confrontos do X-men não sejam muito diferentes daqueles existentes nas minorias políticas. E não consigo mais entender como alguém pode em sã consciência acha que X-men é apenas uma história fantasiosa.
Talvez quem esteja lendo possa divergir de meus pontos de vista expostos até agora. Faz parte do processo democrático. Mas a questão é: Stan Lee tornou heróis mais humanos, com problemas comuns, dilemas de “gente como a gente” além das atividades extras e não remuneradas de salvar o mundo.
E particularmente, se eu pudesse resumir suas ideias, acredito que esse tenha sido seu maior legado: fazer as pessoas entenderem que existem um herói em cada um de nós. E que sempre existem as dificuldades e desafios. Mas existe o certo e o errado. O simples e o complexo. O fácil e o difícil; na vida do Homem Aranha, do Professor Xavier, do Wolverine e de vários outros personagens. Existe em nossas vidas também.
O verdadeiro herói não se acomoda. Ele luta, ele toma partido. Ele defende quem mais precisa.
Hoje, se eu pudesse dizer algo ao Stan Lee, simplesmente agradeceria, por me fazer um cara mais sonhador. E uma pessoa melhor.
Vá em paz mestre. 
Você deixou uma ideia. A ideia de um grupo de pessoas memoráveis que vão defender a terra das batalhas que você não poderá mais lutar. (Adaptado, Nick Fury) 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

As verdadeiras forças que regem o universo. Parte 2

Dirigindo para casa em meio a madrugada, me percebi obcecado pelo Caos. Consequentemente, obcecado pela Energia Potencial Universal (vamos abreviar como EPU para meu poupar digitar tanto). Afinal como eu poderia expressar sua energia através de números? Qual é a relação entre as duas forças?

Como a EPU equilibra o Caos?
Equilíbrio.
Segundo uma das definições do google:  condição de um sistema em que as forças que sobre ele atuam se compensam, anulando-se mutuamente.

Talvez essa anulação não se trata de eliminação das forças dentro de um sistema, mas sim de uma coexistência heterogênea de elementos Imiscíveis. Como agua e óleo. Como as desigualdades sociais, e a liberdade religiosa. Como a conquista de direitos sexuais e reprodutivos. Uns com tanto, outros com tão pouco.


Ainda que eu não consiga explicar a EPU e o caos, entendo que eles estão presentes de alguma forma que superficialmente falando não parece fazer sentido no rico que vive pelo dinheiro e não tem nada; e também no pobre hippie viajante dono do universo. Estão presentes em países com guerra civil, onde impera o caos, e lugares considerados o primeiro mundo.

Diante dessa problemática, ouso a dizer: Negros, brancos, gays, heteros, cis e trans; privilegiados e não privilegiados; não se resumem apenas a sorte. São parte das forças que regem o universo.

Ainda que eu não compreenda tão bem os fenômenos, sinto que o desenvolvimento e a divulgação dessas ideias podem fazer alguma diferença no mundo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

As verdadeiras forças que regem o universo

Minha reflexão começa com a ideia piegas de que somos donos de ninguém ou de nada. Somos o Caos. Eu gosto muito dos conselhos dados no vídeo do filtro solar. Em um conselho, é dito que os maiores problemas da vida partem de situações inesperadas. Fico imaginando a difícil missão de um vendedor de seguros em relação a isso. Por mais precavido que ele seja, sempre há fatos novos que possam surpreender. Semeamos o caos.
                Caos é uma das forças mais intensas presentes no universo. O caos é responsável por desastres naturais, tragédias pessoais e em todas as merdas que ocorrem em nossa sociedade e em nossas vidas em particular. Somos regidos pelo caos. Chega a dar medo pensar nisso. Mas se meus conhecimentos estão corretos, tudo tende ao equilíbrio. Então existe uma energia no universo que equilibra o caos.
                Segundo um site qualquer na internet, a Energia Potencial é a energia que pode ser armazenada em um sistema físico e tem capacidade de ser transformada em energia cinética. Conforme o corpo perde em energia potencial, ganha em energia cinética. Em outras palavras, conforme aprendi em minhas aulas de cursinho, a energia potencial é uma bela desculpa para explicar o desaparecimento de outras forças.  Existe a energia potencial gravitacional e energia potencial elástica.
                Proponho a criação de uma energia potencial universal, como forma de equilibrar o caos. Ainda não desenvolvi uma equação representativa das duas energias. Esse será um trabalho de meus leitores, obviamente.
Na prática, energia potencial universal está sempre presente quando o universo conspira em nosso favor. Ainda que eu não consiga explicar a natureza exata do fenômeno, está presente na tranquilidade, na fé e na esperança. E na certeza de que a física tem o potencial de explicar todos os fenômenos que regem o universo.

Obrigado pela leitura.

domingo, 10 de abril de 2016

A Praia

Sugestão de Música: Voices (The Beach)- Dario G Feat. Vanessa Quinones

(...)

É claro que não se pode esquecer o que fizemos. Mas nos adaptamos, seguimos em frente.
E quanto a mim?
Eu continuo acreditando no paraíso. Mas pelo menos sei que não é um lugar que possa procurar. Porque não é para onde você vai, é como você se sente por um instante na sua vida quando faz parte de alguma coisa. E se achar esse momento, ele pode durar para sempre.
[Universo paralelo]


Autor: Richard de alguma coisa (mochileiro fictício)


















Foto: Renato Oliveira

                                         

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cosmopolitaño!



Em minha primeira viagem; não aquela que pretendo fazer sozinho, pude refletir a respeito do termo “Cosmopolita”. Fui conhecer parte do caribe, a partir da Republica Dominicana, as ilhas em sua maioria de colônia francesa e a Venezuela. No papel de burguês branco e bonito, tendo amigos falsos cosmopolitas, chego a duvidar que a maioria deles apreciaria o começo da viagem. Simples entender o porque: Tendo um ciclo social que se gaba muitas vezes da perfeição do inglês ou da cultura francesa, duvido que um país como a Republica Dominicana, com toda sua rica história e cultura seria um atrativo. Parece que os ricos só querem saber dos mais ricos, e de manter sua pose.
Então ser um verdadeiro cidadão global é entender que existe muita beleza, cultura e arte em lugares que não são necessariamente centros do mundo. Ser cosmopolita é não ter vergonha de abusar do portunhol, errar o tempo verbal no inglês, arriscar uma dança com latinos que levitam na pista, acima de tudo, se comunicar e se fazer presente. E pensando nisso, tracei um objetivo para minha viagem. Quero ser um verdadeiro cosmopolita.
Começarei pela Bolívia e Peru.

Obrigado pela leitura!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Ano novo



Em meio ao alcool e a sorrisos. Poucos amigos. Alguns conhecidos e muitas pessoas. A festa do ano novo não me poupa dos idiotas. Reparo na ausência das luzes. Não vai tirar meu brilho. Chuto o balde e entro na roda. Vou pra onde eu sou querido não só por poucos. Corro. Embora minhas pernas não quisessem fazer parte dessa corrida maluca de três falsos naturalistas. Estava me permitindo. Afinal, quem não quer fazer algo diferente no ano novo?
Que comece 2015!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A Viagem

https://www.youtube.com/watch?v=rdiLxyGH8Lg



Recomendo aos leitores.  ;)